Músculo estriado esquelético


   As fibras musculares estriadas esqueléticas constituem o músculo estriado esquelético. As fibras são células longas em forma de cilindros que podem chegar a vários centímetros de comprimento. As células são multinucleadas e a posição de seus núcleos é periférica, junto à membrana plasmática. Os núcleos têm cromatina clara e são elípticos tendo uma forma que lembra um charuto. Além de seus núcleos periféricos, outra importante característica é a presença de estriações transversais no citoplasma. As estriações só podem ser observada em células vistas longitudinalmente e a posição periférica dos núcleos é melhor observada em cortes transversais.

   Apresenta células longas, cilíndricas e com vários núcleos, os quais estão localizados na periferia delas. Como o nome sugere, esse tecido apresenta estriações, sendo elas transversais. Seus feixes de células são longos e podem atingir até 30 cm, enquanto o diâmetro das fibras varia entre 10 µm a 100 µm.
Cada fibra muscular apresenta uma série de feixes de filamentos, as miofibrilas. Quatro proteinas diferentes são encontradas nessas miofibrilas (miosina, actina, tropomiosina e troponina), e são a miosina e actina as mais abundantes.

Quando vistas pelo microscópio óptico, as fibras musculares esqueléticas apresentam alternância de faixas claras e escuras que garante o padrão de estriações transversais. A faixa escura é chamada de banda A e é formada por filamentos finos (actina) e grossos (miosina), enquanto a faixa clara recebe a denominação de banda I e é formada somente por filamentos finos.
No centro de cada banda I, observa-se a presença de uma linha escura transversal, denominada de linha Z, que delimita o chamado sarcômero. A banda A apresenta uma região mais clara no centro, chamada banda H, que é formada apenas por filamentos grossos.

Nesses músculos observa-se a repetição de unidades chamadas de sarcômeros, que são unidades repetitivas das miofibrilas e básicas desse tipo de músculo. Cada sarcômero é constituído pela parte que fica entre duas linhas Z sucessivas: duas metades de banda I e uma banda A, ao centro.

contração desse tipo de tecido é rápida e vigorosa, porém não involuntária. Para que ocorra a contração dessas células, são fundamentais os nossos comandos, e nesse processo verifica-se o encurtamento dos sarcômeros. Os músculos estriados esqueléticos estão presos aos nossos ossos, garantindo que a contração muscular converta-se em movimento.

Comentários

  1. Muito bom o blog, rico em imagens, as postagens separadas ajudam na identificação dos assuntos.
    Como sugestão, poderiam fazer uma postagem de comparação das células, principalmente as diferenças entre as células, e a abordagem das características celulares em tópicos ajudam melhor na caracterização.

    Virgínia Santana da Silva

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  2. Muitas imagens didática, conteúdo completo e explicativo com um visual bem limpo o que faz com que seja uma boa leitura.

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